sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Novas Criticas de Cosmopolis pela Imprensa Brasileira


Cosmópolis
CineClick: Packer é a personificação de uma sociedade moderna regida pelo controle da informação e pautada pela volatilidade dos mercados financeiros. É esse mundo que Cronenberg pretende criticar em Cosmópolis, cujo o resultado é tão ou mais confuso e desordenado que o sistema que pretende censurar. O mundo fora da limusine de Parcker está desmoronando. Em certa medida o personagem tem bons motivos para se isolar. Há ameaças de assassinato de líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos. Ele mesmo é uma vítima em potencial, ou pelo menos acredita que é. Manifestantes tomaram as ruas atacando os símbolos de poder, incluindo sua fortaleza sobre rodas.Leia mais...

Omelete: Basicamente acompanhamos em Cosmópolis a jornada de Eric Packer (Robert Pattinson, papel difícil, atuação adequada), o gênio milionário, em sua limusine durante um dia especialmente congestionado pelas ruas de Manhattan. Eric quer ir ao barbeiro cortar o cabelo, e, enquanto não chega, aposta na Bolsa uma jogada arriscada contra a moeda chinesa. Leia mais ...

Zero Hora: Além da curiosidade despertada, a escolha de Robert Pattinson, por David Cronenberg, para protagonizar Cosmópolis, tem duas consequências opostas. Ao mesmo tempo em que as limitações dramáticas do galã juvenil funcionam à perfeição na proposta de composição de um sujeito andrógino e indiferente ao mundo ao seu redor, sua falta de expressividade é fundamental para tirar do filme qualquer traço de emotividade, ajudando a dar a ele um caráter radicalmente cerebral e, em consequência disso, quase impenetrável. Leia mais ...

Cinema em Cena: Evocando uma atmosfera levemente futurista através da tecnologia empregada por Packer em sua limusine, Cosmópolis sugere também um tom distópico que diz respeito não só ao caos social visto através das janelas do carro, mas ao próprio protagonista, que, em seu tumulto interno e sua indefinição existencial, é uma distopia em forma humana. Vivido por Robert Pattinson com uma inexpressividade que, proposital ou inevitável, serve perfeitamente ao personagem, Packer é quase uma esfinge, jamais permitindo que o espectador identifique o que realmente o move, excita, atemoriza ou fascina (além, claro, do dinheiro). Leia mais ...

CinePop: Síndromes x Complexos. Esse combate, proposto brilhantemente já no desfecho da trama, leva o público a entender melhor o protagonista, de ‘próstata assimétrica’, e o mundo de desespero em que os outros vivem, não ele. Sua debochada alienação à realidade faz nascer importante revolta dentro do mesmo, trazendo-lhe um espírito de liberdade totalmente inconsequente. Leia mais ...

Folha de São Paulo: Que importância tem isso? Toda e nenhuma. Toda: nessa aposta ele jogou o que tinha e o que não tinha (é o que se chama de alavancagem). Nenhuma: ele parece indiferente ao risco, tal a certeza de que não é capaz de errar. Leia mais ...

Cineplayers: Robert Pattinson, na pele do já não tão jovem e angustiado magnata, tem a grande atuação da sua carreira até o momento: longe da saga pré-adolescente que protagoniza, o mesmo sente-se à vontade para arriscar vôos maiores e mais ambiciosos. Em um filme formado por minúcias, sua atuação é um dos principais componentes ao encenar o desespero contido que resulta tanto nas cenas mais ternas do longa – quando Erick finalmente consegue o corte de cabelo e, em uma longa conversa, é criticado pelo barbeiro que corta-lhe o cabelo desde a tenra infância e pelo motorista de sua limusine da sua falta de ação, de agressividade, da sua passividade, inércia e contemplação. De não ter tomado nenhuma decisão, apenas ser derrotado por uma companhia chinesa enquanto manda comprar imóveis e chora pela morte de seu rapper favorito. Leia mais ...

Revista Interlúdio: Melhor filme de Cronenberg desde Marcas da Violência (o último produzido também nos EUA), Cosmopolis faz para Robert Pattinson algo parecido com o que A Cor do Dinheiro fazia com Tom Cruise em 1986. Há uma adaptação da canastrice do ator principal com o personagem que ele interpreta. No filme de Scorsese, Cruise interpretava um garotão abobado e convencido, uma espécie de Neymar da sinuca. Em Cosmopolis, Pattinson tem uma performance estranhíssima como o bilionário Eric Packer, pessoa insuportável que vive em uma bolha móvel, sua limusine – lugar de escape, o único em que o capitalismo, aparentemente, deu muito certo. A estranheza de sua interpretação casa perfeitamente com o clima imposto por Cronenberg. Leia mais ...

Cineweb: Escalar Robert Pattinson como protagonista de Cosmópolis – mais conhecido como o vampiro Edward, da série Crepúsculo – faz muito sentido a partir do momento que se conhece o personagem, Eric Packer, um vampiro de almas, cuja essência foi tomada pelo dinheiro há muito tempo. Leia mais ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário