sábado, 4 de agosto de 2012

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Robert Pattinson é sedutor em "Bel Ami"

O filme "Bel Ami – O sedutor", baseado no clássico homônimo da literatura escrito pelo francês Guy de Maupassant (1850-1893), traz Robert Pattinson, astro de “Crepúsculo”, como um empobrecido ex-soldado que tenta galagar os degraus da alta sociedade parisiense.

Para ser bem sucedido na empreitada, o personagem, chamado George Duroy, não exita em partir para a manipulação das mulheres mais influentes e ricas da cidade, incluindo aquelas casadas.

O elenco do longa, que estreia nesta sexta-feira, dia 3, no Brasil, conta ainda com um time de estrelas como Uma Thurman, Kristin Scott Thomas e Christina Ricci

Pattinson encontra chave do sucesso em 'Bel Ami - O sedutor'

Robert Pattinson, o galã de "Crepúsculo", deve ser um dos principais chamarizes de público para o drama de época "Bel Ami - O sedutor", de Declan Donnellan e Nick Ormerod.

Mas outras pontes podem ser feitas a partir do elenco, a primeira delas, Uma Thurman, que atua aqui e também estrelava outro filme de temática semelhante, "Ligações perigosas" (1988), de Stephen Frears. LeiaMais


Este é um daqueles filmes que fascinam. Mas se o caro leitor espera por um Robert Pattinson parecido com os da Saga Crepúsculo, está meramente enganado.. LeiaMais
                                                                      

Baseado no romance homônimo de Guy de Maupassant e roteirizado por Rachel Bennette, Bel Ami – O Sedutor se esforça para construir uma trama arrebatadora sobre traição, poder e sedução, mas acaba prejudicado por uma série de ingredientes frágeis por natureza ou pessimamente empregados.

Ambientado na Paris dos cabarés e salões luxuosos do fim do século 19, em contraste com suas ruas repletas de miseráveis, o filme se centra em Georges Duroy (Robert Pattinson), ex-soldado semianalfabeto que retorna da Argélia e se vê incapaz de conseguir mais do que a própria sobrevivência, vivendo muito aquém de suas grandes ambições, pelas quais se dispõe a manipular as pessoas ao seu redor. De início, a construção do personagem realizada por Pattinson é correta: pobre, ele precisa conquistar a confiança dos poderosos ao seu alcance e, por isso, se porta de maneira contida (dando um constante e discreto sorriso com os lábios semicerrados) e aparentemente fragilizada (chegando a se autodenominar um “soldado sensível”). LeiaMais


(...) Nessa sociedade francesa de séculos atrás, posições anti-governamentais são utilizadas pelo poder da impressa para instigar o povo contra os comandantes. O jogo político dita o ritmo necessário para que o longa (que tem o roteiro assinado por Rachel Bennette) se sustente até o fim, deixando poucas brechas para futilidades que poderiam sair dos relacionamentos dos personagens. 

Robert Pattinson mostra um bom entendimento do complicado personagem. Não podemos negar que é um dos melhores (senão o melhor) trabalhos desse criticado ator. Esperamos com mais esperança “Cosmópolis” do Cronemberg, veremos. Mas voltando ao filme, em uma cidade onde as mulheres tem forte influência sobre as decisões de seus maridos, a ascensão em um tabloide dá à Georges Duroy (Pattinson) o status que buscava. Em meio à todas as mulheres que o cercam, começa a ficar perdido em relação as decisões que precisa tomar para alimentar seu lado gigolô-vingativo e ganancioso, que possui uma tremenda vulnerabilidade quando sob ataque. Duroy apronta de tudo e pede desculpas (para uma dama em específico). Parece contraditório, não é? Porém, se encaixa bem na trama.LeiaMaisAqui
                                                                

                                                                    FolhadeSaoPaulo

É evidente que "Bel Ami - O Sedutor" está de olho na legião mundial de fãs do ator Robert Pattinson.
Não vale a pena fazer disso um cavalo-de-batalha. Trata-se de uma tática comercial tão antiga quanto o próprio cinema. Até mesmo o conceituado David Cronenberg escalou Pattinson para seu novo filme, "Cosmópolis". O que interessa é entender por que os britânicos Declan Donnellan e Nick Ormerod decidiram adaptar um clássico francês de 1885, quando poderiam ter filmado uma banal trama adolescente, bem ao gosto da plateia de "Rob" Pattinson. 

Donnellan ressaltou a atualidade desse romance excepcional de Guy de Maupassant (lançado aqui pela Estação Liberdade) sobre o pé de chinelo Georges Duroy, que ascende na alta sociedade recorrendo aos únicos bens que possui: ambição e dotes físicos. 

De fato, o livro ainda tem muita coisa a nos dizer, ao tratar, por exemplo, das manipulações urdidas pela imprensa sensacionalista, da especulação financeira e da exploração comercial das guerras. 

Esses temas pontuam o filme, mas é outro o interesse do roteiro de Rachel Benette, de visada bem feminina: como a beleza de Duroy o exclui do mundo dos machos e o destina ao convívio das mulheres, em cujos salões e camas ele encontra abrigo e pratica sua vontade de poder. 

Esta é também a questão colocada pelo filme ao próprio Pattinson: que sobrevida ele poderá ter como ator para além das fantasias das garotas? 

"Bel Ami" é, portanto, um teste de maturidade para Pattinson, que se esforça bastante para vencer o desafio (apesar das caretas e caricaturas), tanto mais por estar confrontado com atores de alto nível, como Uma Thurman e Kristin Scott Thomas. 

É justamente na direção dos atores que se saem melhor Donnellan e Ormerod, oriundos do teatro londrino. 

É o primeiro filme que dirigem, e vale ressaltar que cumpriram a encomenda com segurança, cuidado e vivacidade, apesar da linguagem convencional, quando não acadêmica.

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São três os fatores da ascensão social: mérito, herança e sexo. Se o primeiro exige esforço e o segundo é uma questão de sorte, o terceiro é uma vocação. É preciso nascer com os atributos necessários para transformar a si mesmo em uma ferramenta de manipulação, capaz de destruir casamentos, derrubar governos e, atualmente, garantir uma boa pensão ou se tornar uma celebridade.

Bel Ami - O Sedutor, adaptação ao cinema do romance escrito em 1885 por Guy de Maupassan, romantiza esse talento especial: um homem pobre que descobre na sedução das esposas de políticos e magnatas da Paris de 1890 o caminho para a riqueza e o poder. O filme de Declan Donnellan e Nick Ormerod não consegue, contudo, retratar propriamente esse fascínio causado por seu protagonista. Condensando 400 páginas em 102 minutos, a roteirista Rachel Bennette entrega apenas um George Duroy (Robert Pattinson) ignorante e inseguro, que se mostra mais manipulado do que manipulador.

O mundo de Duroy é transformado por acaso. Um dia, junta seus últimos trocados e segue para o bordel local. Lá encontra um velho colega de exército, Charles Forestier (Philip Glenister), que lhe abre as portas para um novo mundo - de trajes sociais, talheres diversos e taças de champanhe. O rapaz pobre, ex-oficial de cavalaria, é então colocado à mesa com as três mulheres que levarão ao seu progresso social: Madeleine Forestier (Uma Thurman), Virginie Rousset (Kristin Scott Thomas) e Clotilde de Marelle (Christina Ricci). Do jantar, surge a ideia de um artigo de jornal e a proposta de ajuda de Madeleine Forestier, a verdadeira sedutora da história.

É a personagem de Uma Thurman que guia inicialmente os passos do Bel Ami, o coloca nos braços de Clotilde, uma esposa solitária, e o alerta da importância de Virginie, a influente esposa do dono do jornal La Vie Française. Mulher em um mundo de homens, ela usa a ignorância de Duroy para levar a público suas ideias políticas, assim como usava o próprio marido. Em uma das cenas mais marcantes do filme (talvez a única), Madeleine, ocupada em investigações e estratégias políticas, responde às investidas do jovem amante com força e desprezo, revelando a Bel Ami o seu lugar e abrindo os olhos do michê para uma nova estratégia.

Dispensável, Bel Ami - O Sedutor chega aos cinemas brasileiros apenas pela presença de Pattinson, que não atrai apenas as fãs do vampiro Edward, mas os críticos e curiosos, que querem ver seu desempenho além da Saga Crepúsculo. Vale dizer então, que por mais que falte tridimensionalidade a George Duroy (que tem seus triunfos sociais marcados por uma caricata trilha sonora), a culpa não cai sobre o seu intérprete. Sua atuação, apesar de insegura, é promissora. Um ator honesto, com vontade crescer. Seu personagem, contudo, não passa de uma versão masculina da socialite Val Marchiori, iludido pelo brilho da opulência e rejeitado por seu novo círculo social. Ascender não é tudo.




**A medida em que sairem mais Reviews, publicaremos aqui.

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